Audiência da corrida em Kansas despenca em relação a 2024
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Você chegou curioso, e esse texto começa com uma cena: num sábado chuvoso, o bar ao lado do autódromo encheu de torcedores que queriam ver a prova pela TV. Alguns saíram antes, outros ficaram até o fim. Essa mistura de expectativas e tempo virou sinal de alerta.
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O que importa é que, mesmo com a média da NASCAR estável no ano, há pontos fortes e fracos. A stock car teve provas com quedas por chuva e um calendário de transmissões mais fragmentado em 2025, entre Fox, Prime Video, TNT Sports e NBC.
Você vai entender como o comportamento do público muda quando treinos e classificatórios pulam entre plataformas. Um ano com números agregados “bons” pode esconder episódios que afetam uma etapa como Kansas.
Nossa proposta é conectar esses dados com o que você viu na tela, sem conclusões apressadas, e apontar onde há espaço para recuperar torcedores já na próxima etapa.
Principais conclusões
- Mesmo com média estável, quedas pontuais mudam a percepção.
- Chuvas em provas-chave impactaram visualizações e presença.
- Calendário fragmentado em 2025 complica a retenção do público.
- Kansas precisa ser analisado dentro do calendário completo.
- Há oportunidades claras para reconquistar fãs nas próximas etapas.
Audiência da corrida em Kansas despenca em relação a 2024: o que mudou de um ano para o outro
A soma anual esconde oscilações fortes que ajudam a entender por que a etapa caiu. No agregado, a stock car teve média de 2,87 milhões de espectadores na temporada completa, ou 2,89 milhões se considerarmos apenas TV linear entre Daytona e Phoenix.
O regular season marcou 3,13 milhões, os playoffs fecharam em 2,3 milhões (+5% vs 2023) e o fim do calendário em Phoenix ficou em 2,9 milhões — praticamente igual ao ano anterior.
Mas os números mostram quedas severas em provas afetadas por chuva: Busch Light Clash (-58,6%), Daytona 500 (-27,1%), Chicago Street Race (-16,4%) e Coca-Cola 600 (-8,7%).
Como isso respinga no público
- O agregado estável não protege pistas intermediárias; recaídas em provas gigantes mudam a percepção.
- Janelas de transmissão e adiamentos por chuva provocaram perda de ritmo para quem acompanha a temporada.
- Na prática, quando eventos monumentais perdem força, você recalibra expectativas — e pistas como Kansas sofrem o efeito.

Por que o público não apareceu? Fatores que derrubam a audiência de uma prova
Nem sempre o torcedor some por falta de interesse — muitas vezes é culpa do relógio e da grade.
Chuva e interrupções transformam o seu domingo em apostas sobre horários. Em 2024, provas como Busch Light Clash (-58,6%) e Daytona 500 (-27,1%) caíram muito por causa do tempo e das bandeiras vermelhas.
Interrupções alongam a disputa, bagunçam os horários e empurram parte do público para outras telas. O fã hardcore busca o sinal, mas quem só quer ver motor na TV desiste.

Grade complicada e múltiplos canais
Em 2025 a temporada ficou espalhada: Fox (14), Prime Video (5), TNT Sports (5) e NBC (14). Treinos mudam de plataforma entre semestres. Isso confunde quem procura um único canal.
| Fator | Exemplo | Impacto no público |
|---|---|---|
| Chuva e bandeira | Busch Light Clash -58,6% | Perda imediata de audiência |
| Grade e canais | Fox / Prime / TNT / NBC (2025) | Dificuldade de encontrar transmissão |
| Percepção de marca | Fragmentação do produto ao vivo | Desgaste da relação com o fã |
O resultado: a marca perde força e a relação com o espectador fica frágil. Sem comunicação clara e sem atrito, cada prova vira teste de paciência — e o número de quem assiste cai.
Comparando marcas e momentos: WEC em alta, Indy oscilando e o espelho para Kansas
Olhe para outras pistas e você verá como momentos e marcas mudam a narrativa do público.
WEC em Interlagos
As 6 Horas de São Paulo somaram 84.741 pessoas em três dias. Foi alta de 15,76% sobre o ano anterior e o segundo maior público da temporada, atrás apenas de Le Mans.
Indy: sobe e desce
Na Fórmula Indy, Road America teve média de 781 mil na FOX, com pico de 934 mil. Isso vem depois de três provas acima de 1 milhão, mostrando que traçado e contexto mexem com os números.
Brasil na TV aberta
Na Grande SP, a transmisión pela TV Cultura marcou 0,2 ponto (~39.862 telespectadores). Isso expõe como o canal influencia o alcance quando enfrenta concorrência pesada.
| Evento | Pessoas/TV | Contexto | Lição |
|---|---|---|---|
| WEC São Paulo | 84.741 pessoas | +15,76% vs ano anterior | Ativação local converte presença |
| Indy – Road America | Média 781k / pico 934k | Queda vs 2024; três provas >1M antes | História da prova importa |
| TV Cultura (BR) | 0,2 ponto ≈ 39.862 | Concorrência Globo/SBT/Record | Canal limita alcance |
Para sua prova favorita, a conclusão é clara: se a marca não brilha e o canal não amplia a vitrine, a relação com o público esfria. O WEC mostra um caminho que vale estudar.
Conclusão
Se você sentiu que a prova perdeu força, os dados confirmam essa sensação.
As médias do ano ficaram estáveis (2,87–2,89 milhões), mas episódios afetados pela chuva e a grade fragmentada em 2025 reduziram a atenção. Fox, Prime Video, TNT Sports e NBC dividiram o prato e complicaram o acesso.
Há sinais positivos: o WEC cresceu 15,76% com 84.741 pessoas em São Paulo, e a Indy mostrou potencial (Road America 781k, pico 934k). Use esses exemplos para ajustar formato e ativação.
Conclusão: trate os números como bússola, facilite onde e quando o fã assiste e transforme cada evento em algo imperdível.
