Liga anuncia criação de modalidades profissionais de flag football
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Pergunta: será que a profissionalização pode transformar para sempre o futuro do esporte no Brasil?
Eu conto aqui por que vejo esse anúncio como um marco estratégico. O flag football é um jogo sem contato, ligado ao futebol americano, que cresce rápido em todo o mundo.
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Em mais de 100 países há cerca de 20 milhões de praticantes. A estreia olímpica em Los Angeles 2028, com apoio do COI, IFAF e NFL, chegou num momento ideal para estruturar carreiras.
Ao profissionalizar, abre-se espaço para contratos, calendários, transmissões e patrocínios. Isso dá previsibilidade a clubes, investidores e atletas.
Minha perspectiva é clara: essa mudança acelera formação de talentos e cria um ecossistema mais sólido. A imprensa e as plataformas digitais também ganham material para contar histórias e engajar fãs.
Principais conclusões
- Profissionalização eleva visibilidade e oportunidades no esporte.
- Estrutura formal traz contratos e calendários regulares.
- Los Angeles 2028 reforça a urgência de preparação de atletas.
- Clubes e investidores ganham segurança para planejar a longo prazo.
- Programas de base e governança favorecem a sustentabilidade.
O que muda com o anúncio: por que este é um marco para o flag football no Brasil
Este anúncio marca uma virada prática na rotina de clubes e atletas em todo o país.
Institutionalizar transforma a modalidade em produto esportivo com governança, contratos e métricas de rendimento.
Com regras claras, clubes terão referências salariais, janelas de inscrição e planejamento plurianual. Isso facilita a captação de investimentos e dá previsibilidade às equipes.
O impacto na base é direto. Escolas, projetos sociais e academias agora veem uma trilha real do início ao alto rendimento.
O COI confirmou a inclusão para LA28 após proposta liderada pela IFAF e apoiada pela NFL, reconhecendo o crescimento rápido e inclusivo do esporte.
“A profissionalização cria condições para melhor preparação técnica e diálogo com marcas e gestão pública.”
- Calendário ampliado e novas competições.
- Comissões multidisciplinares para rendimento.
- Integração internacional e protocolos de integridade.
| Área | Mudança | Efeito esperado |
|---|---|---|
| Governança | Regras e contratos | Transparência e investimentos |
| Base | Trilhas de formação | Retenção de talentos |
| Competição | Calendário estruturado | Estabilidade esportiva nos próximos anos |
Ligação com Los Angeles 2028: NFL libera atletas e o esporte ganha palco olímpico
A confirmação para Los Angeles 2028 abre uma janela rara para atletas e seleções mostrarem talento.
Decisão dos proprietários das 32 franquias da NFL permitiu que jogadores participem dos jogos. Cada seleção poderá convocar, no máximo, um atleta por franquia, e a elegibilidade segue o país de origem.
A liberação veio com exigências rígidas. A NFL pediu qualidade dos gramados e equipes médicas qualificadas para mitigar riscos durante a intertemporada.

Participação de jogadores e elegibilidade
Essa regra de um por franquia equilibra concorrência e evita concentração de talentos em uma mesma seleção.
Segurança e calendário em contexto de intertemporada
Segurança virou cláusula: infraestrutura e suporte médico são pré-requisitos para liberação.
Formato olímpico confirmado
O torneio terá seis equipes no feminino e seis no masculino, com elencos de dez atletas. Esse formato compacto eleva a disputa por vagas e exige versatilidade nas equipes.
“Com o apoio do comitê olímpico e da IFAF, a inclusão na edição de 2028 ganhou respaldo institucional e visibilidade.”
- Maior exposição internacional.
- Pressão por integração entre calendários domésticos e internacionais.
- Vitrine para federacões e programas de base.
Liga anuncia criação de modalidades profissionais de flag football: impactos imediatos para times e atletas
As consequências operacionais chegam rápido e já desenham novos papéis para clubes e jogadores.
Eu projetei que cada time terá de formalizar contratos, montar folhas salariais e criar áreas de performance e análise de dados.
Atletas passam a ter perspectivas reais de carreira. Eles ganharão direitos claros, acesso a seguros e programas de prevenção de lesões.
Esse movimento chega num momento em que patrocinadores buscam conectar audiências digitais e comunidades locais.
Haverá critérios de licenciamento e certificação técnica para elevar o nível competitivo e proteger a integridade do torneio.
“Direitos de transmissão e produção de conteúdo se tornam centrais para o modelo de receita.”
- Integração com projetos de base e universitários para formar talentos.
- Pré-temporadas e torneios preparatórios ampliam visibilidade e ritmo de competição.
- Diálogo com governos melhora infraestrutura e formação de arbitragem no país.
Cenário nacional em evolução: do Brasileirão de Flag Football às metas de expansão
Vejo o novo ciclo da CBFA como um passo decisivo para consolidar competição e presença regional.
A federação renomeou a principal disputa para Brasileirão de Flag Football a partir da edição de 2025, mantendo o formato regional com classificatórias e uma Super Final. O torneio terá 16 equipes no masculino e 16 no feminino.
Em 2025 houve recorde: 139 equipes no total, com 99 masculinas e 40 femininas, vindas de 60 cidades em 23 estados e no DF. Essa capilaridade mostra como a modalidade cresceu nos últimos anos.
Novo ciclo da CBFA: identidade e regionalização
O branding desenvolvido pelo Studio AZ deu identidade visual ao campeonato. As classificatórias regionais facilitam logística, patrocínios locais e rivalidades.
Polos, vagas e histórico
Principais polos: São Paulo (16 times), Curitiba e Manaus (10), Rio (8), Brasília e Belém (5).
| Região | Vagas FEM | Vagas MASC |
|---|---|---|
| Centro-Oeste | 2 | 2 |
| Nordeste | 3 | 3 |
| Sul | 4 | 3 |
No histórico, Mato Grosso do Sul lidera com seis títulos somados entre os gêneros. O masculino teve nove campeões em dez anos, o que evidencia equilíbrio e competição intensa.
“A ausência de Acre, Amapá e Alagoas é uma janela para programas de expansão.”
Datas e sedes de 2025 ainda não saíram. Isso abre espaço para candidaturas e ações locais que ampliem base e revelem novos talentos, conectando seleções e futebol americano em um cenário cada vez mais profissional.
Iniciativas que aceleram o crescimento: Junior Dolphins em São Paulo e no Rio de Janeiro
Vivi de perto as clínicas do Junior Dolphins e senti como uma ação prática pode transformar o acesso ao esporte nas cidades.
Em 2025, o projeto trouxe oficinas em São Paulo e rio janeiro, além de atividades na Espanha. No Rio, cerca de 200 jovens, entre 7 e 14 anos, aprenderam fundamentos e conheceram equipamentos, como a flag.
Experiências em campo: clínicas para jovens, fundamentos e cultura
Eu vi crianças tocar na primeira vez equipamentos e entender o conjunto técnico e valores do jogo. Gabriela Bankhardt, da seleção feminina, foi professora e inspirou futuros atletas.
Formação de técnicos brasileiros e retorno do projeto ao país
O treinador Aaron Harris liderou a capacitação de professores brasileiros. Isso cria autonomia e multiplica impacto local.
- Oficinas práticas elevam o padrão de ensino.
- Conectar ídolos a alunos fortalece a base.
- A presença em outros países mostra alcance no mundo.
“Voltaremos no próximo ano para dar sequência ao trabalho e ampliar núcleos.”
Para mim, a soma das clínicas, da formação e da recorrência posiciona o Brasil em rota clara de crescimento e integração ao ecossistema internacional do football.
Brasil no mapa do flag football mundial: seleção, competição e janela de oportunidade
Agora o país tem um mapa claro para alinhar clubes, seleção e base rumo a competições maiores no mundo.
Eu analisei como a preparação para os jogos de LA28 cria janelas para intercâmbios e amistosos.
Equipes com calendários regulares e comissões técnicas estruturadas formam equipes e atletas mais adaptáveis ao ritmo internacional.
O reconhecimento pelo comitê olímpico tende a destravar investimentos em centros, ciência do esporte e programas de captação.
Com metas claras, a competição doméstica vira laboratório para inovação e melhoria contínua.
Coordenação entre time profissional, ligas regionais e a CBFA é decisiva.
Métricas de desempenho, scouting e intercâmbios com países líderes aceleram a modernização de playbooks.

“Com visão integrada e execução consistente, a seleção pode transformar o momento olímpico em legado duradouro.”
- Integração com universidades amplia o funil de talentos e oferece educação junto ao esporte.
- Governança clara reduz ruídos e aumenta confiança dos atletas no processo de convocação.
- Exposição internacional abre portas comerciais e convites para ligas e eventos fora do país.
Conclusão
Vejo esse novo ciclo como a chance real de transformar potencial em carreira e estrutura duradoura.
O anúncio cria visibilidade para o esporte e conecta clubes, base e mercado a uma tendência que cresce em vários países.
A vitrine dos jogos em LA28 acelera a profissionalização e traz mais atenção ao futebol americano, com impacto direto em audiências e patrocinadores.
O Brasileirão já oferece escada competitiva e, neste ano, mostra números que confirmam o caminho para revelar talentos no flag football.
Projetos como o Junior Dolphins, em rio janeiro e em São Paulo, fortalecem formação técnica e pertencimento nas capitais.
Agora é hora de priorizar governança, segurança e calendário para transformar oportunidades em legado e envolver fãs nas mídias digitais.
